terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Santa Catarina: tragédia, descaso e hipocrisia no sul do país


Jeferson Chomada

redação do Opinião Socialista



As águas começaram a recuar nas cidades atingidas pela enchente em Santa Catarina. No total, 97 pessoas foram encontradas mortas em decorrência da chuva até agora. Mas há inúmeros desaparecidos e é provável que o número seja maior. Os desabrigados chegam a 78 mil, mas o número de pessoas afetadas é de 1,5 milhão, um quarto da população do estado.Em Itajaí, uma das cidades mais atingidas, a população faminta e desesperada realizou saques em supermercados. Na edição do dia 26 de novembro, o jornal carioca O Globo chamou os saqueadores de ladrões. O que o jornal não disse é que faltam cestas básicas, e muitos comerciantes tentam se aproveitar da situação para cobrar ágio em alimento e em galões de água.Desesperados com a falta de alimento, moradores de Itajaí procuram comida para a família até mesmo no lixo. “A realidade e é que não está chegando comida para todos”, reconheceu um major do corpo de bombeiros.A cidade de Blumenau foi declarada pelos bombeiros como uma imensa área de risco, devido aos danos causados pelas chuvas. Pelo menos 95% da população da cidade está sem água potável.Na medida em que as águas cedem, surgem não apenas as várias histórias de horror daqueles que perderem tudo, inclusive suas famílias. A responsabilidade dos governantes também começa a vir à tona.Prefeitos e governadores não medem esforços para fazer populismo diante da tragédia. Como informa Alexandre Schwarz, morador de Navegantes, o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB) chegou a surgir num estúdio na TV com um colete salva-vidas para fingir que estava ajudando a resgatar alguém. Isso depois de pedir para que os turistas ficassem tranqüilos.Também não acreditei quando ouvi o governador do Estado, numa entrevista à rádio Band, dizer que Santa Catarina sofre das conseqüências da poluição atmosférica e até das conseqüências das bombas atômicas.Mas a tragédia enfrentada pelos catarinenses tem a ver com outras razões que estão além da mudança climática prevista pelo aquecimento global. Embora o estado tenha registrado constantes desastres naturais – seis tornados e um ciclone desde 2004 –, as previsões de verbas estaduais para prevenir as conseqüências geradas por desastres naturais caíram entre 2004 a 2011 (período de gestão de Luiz Henrique).Em 2004, as verbas previstas foram de R$10,2 milhões. Em 2007, baixou para R$9,6 milhões. A diferença representa uma queda de 6,7%.O governo federal não revela o quanto destinou ao estado em verbas para a prevenção. Mas o total dos recursos disponibilizados nacionalmente é de insuficientes R$372,9 milhões. Insuficiente para construir, apenas em Santa Catarina, diques de contenção, canais e algum sistema de alerta eficiente que previna muitas mortes e prejuízos, se acionado em tempo hábil.Já depois da tragédia, o governo federal anunciou que vai liberar R$1 bilhão para o estado. Mesmo assim, a população está tendo de dividir as poucas cestas básicas que chegam. O curioso é que para salvar as montadoras – que tiveram altos lucros nos últimos anos – o governo abriu os cofres prontamente para liberar R$4 bilhões.Além disso, dos 14 municípios de Santa Catarina que registraram mortos, apenas Itajaí assinou algum convênio com a União sob o governo Lula.Na tarde do dia 27, o presidente Lula viu de seu helicóptero o resultado desta política.


Flávio Bandeira
Enfermeiro/Resident e em Saúde de Família - Sobral / CE

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido" (Clarice Lispector)

Educação à distância


Gente, Estou mandando esse email para socializar com vocês uma carta que eu escrevi enquanto conselheiro do Conselho de ensino, pesquisa e extensão de minha universidade. Nela defendo meu posicionamento contrario ao programa de EAD - Universidade Aberta do Brasil (UAB), abrindo vários cursos nesta modalidade em nossa universidade de forma completamente vertical. Também aponto para a necessidade de democratizarmos os colegiados deliberativos da instituição, pautando a paridade. Esta carta foi lida na ultima reunião do conselho, onde gerou um discussão meio chata entre alguns professores, inclusive o magnífico, e eu.Enfim, mesmo os projetos tendo sido aprovados, avalio que valeu a pena ter pautado este desgaste, para ratificarmos nosso posicionamento e tencionarmos estes espaços. Segue a carta:
Aos Conselheiros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE da UECE.

Eu, Alexandre Araujo Cordeiro de Sousa, conselheiro discente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE da Universidade Estadual do Ceará – UECE venho por meio deste expor um fato ocorrido na última reunião do conselho dia 18 de novembro de 2008, convocada com caráter extraordinário, e esclarecer minha postura de conselheiro.
Entendendo que meu papel neste conselho é o de representar e defender os interesses e direitos dos estudantes, no intuito de tentar garanti-los, tendo como princípio a educação pública como direito social de todos e dever do estado, devendo ser de qualidade, referenciada socialmente, emancipadora, laica, e corroborando com o posicionamento do movimento estudantil e de vários docentes representados pelo sindicato do ANDES, demonstro-me sumariamente contra a todos os projetos que compõem pacote de CONTRA-REFORMA para o ensino superior Brasileiro, pautados pelo Governo Lula através do MEC e pelo FMI, dentre eles a Universidade Aberta do Brasil (UAB), que fomenta o aumento de vagas nas Universidades Públicas através da modalidade de Ensino à Distância (EAD), sucateando e desqualificando o ensino de licenciatura, reduzindo a quase zero o desenvolvimento de pesquisa e extensão, e enfraquecendo o ensino presencial.
Antes da reunião, havia lido e discutido previamente a pauta com alguns companheiros do movimento estudantil, tendo já identificado os processos referentes aos projetos político-pedagó gicos dos cursos de EAD, ratificando nosso posicionamento contrário a tais projetos, quais sejam Nº 08439351-3 – Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Informática Educativa – EAD, Nº 08439222-3 – Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Química – EAD, Nº 08439249-5 - Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática – EAD, Nº 08476081-8 - Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física – EAD, Nº 08476114-8 - Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Artes Plásticas – EAD, Nº 08352489-4 - Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas – EAD, Nº 08476281-0 - Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia – EAD.
Fui à reunião convicto de meu posicionamento, sentei na primeira fileira do auditório de fronte aos professores. Era o único conselheiro discente no recinto. A reunião correu como habitualmente, sem muitos questionamentos, formalidade e imponência dos membros. Neste ambiente hostil, senti-me completamente acanhado em defender meu posicionamento, posto que a forma como a reunião era conduzia pressupunha que todos os projetos iriam ser aprovados por unanimidade, reprimindo qualquer possibilidade de voto contrário. Senti-me completamente acuado diante de tal situação, ao passo que após a votação por ‘unanimidade’ do segundo processo referente aos cursos de EAD me retirei da reunião, pois não consegui mais permanecer no recinto e compactuar com tal posicionamento.
Compreendo que este conselho e todas as instâncias deliberativas desta Universidade estatutariamente se demonstram completamente anti-democráticas, visto que não adotam uma postura paritária diante dos vários setores que constroem esta instituição, fato que possibilita os representantes docentes hegemonizem ideológica e politicamente tais conselhos, o que faz destes espaços de cartas marcadas. Neste sentido, venho por meio deste reafirmar minha posição contrária a abertura de tais cursos de EAD, percebendo que esta é uma questão que deve ser melhor debatida pela comunidade universitária, não sendo implementadas verticalmente sem a consulta e discussão prévia do caráter deste tipo de modalidade de ensino e sua implicação frente as políticas de desmonte do Ensino Superior Público. Venho também enfatizar a necessidade de entrarmos em processo de estatuinte, e nesta direção pautar a paridade em nossas instâncias deliberativas.
Sem mais nada a acrescer, solicito que este documento seja anexado em ata.

Alexandre Araujo Cordeiro de Sousa
Centro Acadêmico de Enfermagem Ana Néri – CAAN UECE
Diretório Central dos Estudantes – DCE UECE
Coletivo Transformar o Tédio em Melodia - TTM
Conselheiro discente do Conselho do Centro de Ciências da Saúde – CONCEN
Conselheiro discente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE

Pesquisadores descobrem Soro da Memória




Globo Repórter – 28/nov/2008
Rio de Janeiro, década de 20.
A Cidade Maravilhosa está nos arquivos da Cinemateca e nos livros de História. Imagens de um tempo inesquecível em branco e preto. Mas, nas memórias da escritora Maria Augusta Machado, de 93 anos, elas estão fresquinhas, cheias de cores e detalhes.
"Eu lembro quando foi declarada a guerra", conta ela. Neurônios afiados. Quem não gostaria de chegar a essa idade como ela? "Conheci o Corcovado sem estátua", recorda.
Grandes vultos do passado? Nas lembranças de dona Maria Augusta, parecem velhos conhecidos. "Ele tinha um chapéu meio inclinado. Era um homem baixinho, magrinho, esquisitinho, que ficava vendo as crianças brincarem. Mas eu não sabia quem era porque nunca contavam às crianças. Era Santos Dumont. Cansei de vê-lo sentado", afirma.
Os avanços da medicina estão fazendo o homem viver mais e melhor. Mas, às vezes, o cérebro não acompanha, falha, sofre com as chamadas enfermidades da velhice, como o Alzheimer, a doença do esquecimento. Para vencer esse mal, a ciência está diante do seu maior desafio: decifrar o enigma do órgão que comanda nossa existência.
Desde os primeiros passos, das primeiras palavras da infância, a uma vida repleta de realizações, de experiências e memórias, tudo que se vive passa pelos misteriosos caminhos do cérebro. Segundo os cientistas, o amor, o ódio, o trabalho, até um simples movimento de dedo de mão ou um passo podem ser traduzidos em impulsos elétricos e químicos que acontecem dentro da nossa cabeça. São bilhões de neurônios formando um intrincado labirinto que a ciência tenta desvendar há cinco mil anos. O Globo Repórter percorreu uma parte desse extraordinário mapa da vida.
Nosso cérebro é resultado da vida que levamos. A diferença entre a lucidez e a demência pode estar na nossa rotina – até mesmo no que comemos. Mas e o que bebemos?
Nos laboratórios da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul, cientistas pesquisam o soro da memória, um líquido que pode fazer a cabeça funcionar melhor. Concentra componentes poderosos, uma espécie de banquete natural para os neurônios.
"Tem proteínas e lipídios. Essas substâncias, cada uma de seu jeito, atuam ajudando os neurônios a fazer suas redes. Elas atuam em um momento importante, que é a formação de sinapses, justamente quando catalisamos tudo aquilo que vimos durante o dia. Apreendemos o conteúdo durante o sono, basicamente" , explica a nutricionista Denize Ziegler, da Unisinos.
Mas de onde vem a poção quase milagrosa? Do soro do leite.
"O soro é a parte líquida do leite. As pessoas podem perguntar: 'Como, se o leite todo é líquido?'. Sim, ele é líquido, mas é a emulsão de várias substâncias dentro de um líquido. Separando a parte branca, fica a água do leite", esclarece a nutricionista.
Ciência pura que dá para fazer em casa. Mas atenção: não é qualquer leite que carrega o segredo do soro da memória. Leite de caixinha e em pó não funcionam. De acordo com os cientistas, o processo industrial acaba com os preciosos ingredientes que agem no cérebro. A pesquisadora recomenda o leite em saquinho, tipo A ou B.
Anote aí a receita do soro:
- Para cada litro de leite, misture o suco de um limão inteiro. - Deixe descansar de quatro a doze horas até coagular. - Depois, separe a parte sólida da líquida com uma peneira bem fina. O que sobra é o soro da memória.
"Ele é insípido, não tem gosto. Um gole não faz grande feito. O importante dos alimentos que servem como coadjuvantes da saúde é que eles sejam consumidos com o tempo. Estudos mostram que em três meses nota-se uma diferença na memória e no sono. Tomando meio copo antes de dormir durante três meses, há uma diferença interessante. Você vai conseguir descansar melhor, deixar o cérebro mais tranqüilo. Em conseqüência disso, vai ter um melhor aprendizado das tarefas que você realiza", diz a nutricionista.
Dura de três a cinco dias na geladeira. Também pode ser congelado. O processo é bem parecido com o que acontece nas fábricas de queijo. Mas qual é o destino dos milhões de litros de soro que o Brasil produz todos os dias? Na Europa, por exemplo, o soro do leite tem destino nobre: ele é transformado em pó e adicionado a massas e biscoitos e também vendido nos mercados como bebida para crianças e adultos. No Brasil, apesar de a ciência já conhecer os poderes do alimento, o soro da memória acaba na grande maioria das vezes jogado aos porcos.
Só em uma fábrica de queijo 70 toneladas por mês vão para o carro-pipa da fazenda da suinocultora Karmen Scheuer, em Marques de Souza, Rio Grande do Sul. Todo dia tem carregamento.
"Quatro mil litros custam R$ 20. É barato, mas é uma ajuda para laticínios. Se quiséssemos, poderíamos conseguir de graça, porque eles têm problemas com o meio ambiente. Eles têm que dar sumiço ao produto que sobra. É um lixo dos laticínios", diz a suinocultora.
Como registrar para sempre as lembranças mais importantes
Mas o soro, sozinho, não faz milagre. Em um laboratório da PUC do Rio Grande do Sul, a equipe do professor Iván Izquierdo fez uma descoberta surpreendente: a diferença entre as lembranças que ficam e as que desaparecem para sempre pode depender do que acontece 12 horas depois. São as 12 horas mágicas da memória.
Nossos cientistas descobriram que o hipocampo produz uma substância que consegue encontrar, 12 horas depois, no meio da gigantesca teia de neurônios, as conexões exatas que formam cada lembrança. Se você reviver de alguma forma essa lembrança exatas 12 horas depois, a substância produzida pelo hipocampo faz as conexões se tornarem permanentes.
"Primeira coisa: se você está interessado em algo que acaba de aprender, pense nisso durante o resto do dia e, entre outras coisas, 12 horas depois. Automaticamente, o cérebro vai fazer isso. Se você não estiver mais interessado, não pense mais. Aprendeu, tudo bem. Esqueceu, tudo bem", orienta o neurocientista da PUC do Rio Grande do Sul.

Sim, eu posso


livre de analfabetismo

COCHABAMBA, Bolívia — O presidente boliviano, Evo Morales, declarou este país como o terceiro de América Latina livre de analfabetismo.
De acordo com o presidente, a erradicação do flagelo constitui um triunfo sobre o colonialismo, que rejeitou esse compromisso social.
"Os colonialistas internos e externos nunca quiseram acabar com os iletrados", advertiu no Coliseu de La Coronilla, instalação dessa localidade, sede do ato. A Bolívia é a terceira nação livre de analfabetismo da América Latina, depois de Cuba (1961) e da Venezuela (2005).
Morales qualificou esta conquista de compromisso para continuar impulsionando a educação e outros projetos sociais.
Na sua intervenção, o líder do Movimento ao Socialismo agradeceu a Cuba e a Venezuela a ajuda na campanha.
Mais de 820 mil bolivianos aprenderam a ler e a escrever com o método audiovisual cubano Sim, eu posso.
Segundo o chefe de Estado, é necessário ressaltar que ao redor de 30 mil alfabetizados tomaram conhecimentos em suas línguas originárias, quíchua e aimara.
A declaratória contou com a assistência do presidente paraguaio, Fernando Lugo; do vice-presidente do Conselho de Ministros de Cuba, José Ramón Fernández; representantes de organismos internacionais, além dos ministros da Educação da Bolívia, Cuba e Venezuela.•

Juliano Medeiros
Dir. Movimentos Sociais da UNE CONTRAPONTO (Oposição)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Novos cursos UFPE 2008

Cinema

bacharelado

O bacharel em Cinema domina conhecimentos sobre direção, fotografia, roteiro, produção, som, edição, montagem, cenografia, figurino, animação e infografia. Elabora projetos de produção de obras, pesquisa nos campos da história, da estética, da crítica cinematográfica e da preservação de filmes.

Mercado de trabalho – Atua como cineasta independente, em produtoras, agências de comunicação, campanhas políticas; desempenha funções variadas como roteirista, produtor, diretor, fotógrafo, iluminador, editor, entre outras; elabora políticas públicas na área de audiovisual; trabalha em fundações e centros culturais, cinematecas e museus de artes visuais, podendo ainda realizar críticas, organizar mostras, cineclubes e acervos na área cinematográfica.

Grupo Vestibular – VI

1ª e 2ª Entradas – Diurno (T)

Vagas – 25/25

Campus Recife

Centro de Artes e Comunicação (CAC)

Coordenação: Profª Ângela Prysthon

cinemaufpe@gmail.com

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Gestão da Informação

bacharelado

O curso habilita profissionais para armazenar, recuperar, utilizar e gerenciar informações, com o objetivo de disponibilizar esses dados para fins de planejamento e subsidiar decisões.

Mercado de trabalho – Exerce a função em indústrias, empresas públicas e privadas, instituições educacionais, editoras, agências de comunicação e de publicidade, organizações não–governamentais, associações, consultorias de gestão empresarial, projetos sociais e fundações.

Grupo Vestibular – VI

1ª e 2ª Entradas – Noturno

Vagas – 35/35

Campus Recife

Centro de Artes e Comunicação (CAC)

Coordenação: Prof. Fábio Mascarenhas

coordgi@ufpe.br

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Dança

licenciatura

O curso estimula o desenvolvimento de competências críticas, metodológicas e criativas nos alunos, para que estes possam atuar prioritariamente na educação básica, agindo como formadores no campo do ensino da dança.

Mercado de trabalho – Atua como professor em escolas e academias de dança, fundações e centros culturais, escolas públicas e privadas da educação básica.

Grupo Vestibular – VI

1ª Entrada – Noturno

Vagas – 30

Campus Recife

Centro de Artes e Comunicação (CAC)

Coordenação: Prof. Arnaldo Siqueira Júnior

arte.danca@ufpe.br

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Arqueologia

bacharelado

Forma profissionais nas áreas de arqueologia, conservação do patrimônio e restauração. Capacitado nas técnicas de escavação, o arqueólogo decifra os vestígios achados no subsolo e embaixo das águas.

Mercado de trabalho – Atua como agente de conservação na preservação do patrimônio cultural, em prefeituras e outras instituições públicas. Diagnostica o estado dos sítios arqueológicos, históricos e pré-históricos e os mapeia arqueologicamente, colaborando na formulação das políticas culturais.

Grupo Vestibular – III

1ª Entrada – Diurno (M/T)

Vagas – 30

Campus Recife

Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)
Coordenação: Profª Anne Marie Pessis

arqueologia@ufpe.br

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Ciência Política / Relações Internacionais

bacharelado

Esse profissional deverá abranger em sua formação o domínio instrumental teórico e metodológico da área de ciência política em sentido amplo.

Mercado de trabalho – Atua nos diversos níveis da estrutura estatal, em organizações não-governamentais, empresas de consultoria, organismos internacionais, institutos de pesquisa, empresas privadas e assessoria política.

Grupo Vestibular – II

1ª Entrada – Diurno (M/T)

Vagas – 50

Campus Recife

Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)

Coordenação: Prof. Ernani Carvalho Neto

cpriufpe@gmail.com

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Museologia

bacharelado

O profissional adquire conhecimento para organizar coleções, exposições e fazer curadorias, além de atuar na preservação e conservação do patrimônio cultural e natural, e na administração e planejamento de centros culturais.

Mercado de trabalho – Atua em fundações, organizações não-governamentais, empresas públicas e privadas, museus, galerias de arte, jardins botânicos, zoológicos, aquários e planetários, parques e reservas naturais, sítios históricos e arqueológicos, cidades monumentos, produtoras de vídeo e TV.

Grupo Vestibular – II

2ª Entrada – Noturno

Vagas – 30

Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)

Coordenação: Profº Antônio Motta

museologia@ufpe.br

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Ciências Atuariais

bacharelado

Ao adquirir conhecimentos específicos de matemática, economia, contabilidade e direito, o profissional deve formular estratégias para a gestão de riscos no contexto de avaliação e mensuração no que se refere às indústrias de previdência e de seguros, bem como no mercado financeiro (finanças corporativas e atuariais).

Mercado de trabalho – Exerce a função em empresas de seguros, na gestão de fundações de pensão, seguridade e previdência pública e privada, no mercado financeiro.

Grupo Vestibular - III

1ª Entrada – 2 primeiros anos – Diurno (M/T)

2 anos finais – Noturno

Vagas – 30

Campus Recife

Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)

Coordenação: Prof. Josenildo dos Santos

jsnipcontabeis@yahoo.com.br

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Engenharia de Alimentos

bacharelado

O engenheiro de alimentos se insere no ciclo produtivo exercendo sua atividade nas áreas de produção/processos, garantia de qualidade, pesquisa, projetos, comercial/marketing e fiscalização de alimentos e bebidas.

Mercado de trabalho – Atua nas indústrias de insumos para processos e produtos alimentícios, empresas de serviços e instituições públicas.

Grupo Vestibular – III

1ª Entrada – Diurno (M/T)

Vagas - 35

Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)

Coordenação: Sonia Albuquerque

fscavalcanti@uol.com.br

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Engenharia de Energia

bacharelado

O profissional adquire conhecimentos sobre as formas práticas de geração de energia e avalia os seus aspectos econômicos e ambientais. Habilita-se, ainda, a projetar e planejar sistemas de energia e decidir a melhor forma de exploração de recursos naturais para este fim.

Mercado de trabalho – O profissional atua em empresas de geração, distribuição e transmissão de energia, em indústrias com co-geração de energia, empresas de consultoria, órgãos governamentais de planejamento energético e institutos de pesquisa.

Grupo Vestibular - III

1ª Entrada – Diurno (M/T)

Vagas – 20

Campus Recife

Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)
Coordenação: Prof. Carlos Alberto Brayner
engenergia@ufpe.br

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Oceanografia

bacharelado

O curso forma profissionais com capacidade para atuar em todas as áreas da Oceanografia (Física, Química, Geológica e Biológica), com papel decisivo na pesquisa e uso sustentável desses ambientes.

Mercado de trabalho – As opções de colocação do oceanógrafo no mercado de trabalho abrangem o setor público, o setor privado, o terceiro setor e a área acadêmica, incluindo ensino e pesquisa.

Grupo Vestibular – III

1ª Entrada – Diurno (M/T)

Vagas – 25

Campus Recife

Centro de Tecnologia e Geociências (CTG)

Coordenação: Profª Monica F. Costa

bach.oceano@ufpe.br

sábado, 12 de julho de 2008

A TRAGI-COMÉDIA DA CLASSE MÉDIA

É incrível a postura omissa e imparcial da classe média no cenário social brasileiro.Pior mesmo,é o tele-jornalismo medíocre,simplista e leviano,que emite sentenças pulverizadas de um falso moralismo,sempre impregnando a opinião pública com suas verdades unilaterais,absolutas e enviesadas.Prova disso,está nos últimos noticiários,com a classe média ,mais que nunca, servindo de palco para o sensacionalismo dos tele-jornais.Estes,que sempre foram porta-voz dos interesses dessa classe,não poupam esforços para anunciar suas soluções imediatistas para a “barbárie carioca”.

Engraçado é que momentos antes,cobravam do governo uma atuação mais firme e enérgica da polícia frente a criminalidade.Ai, vem a “polícia programada para matar”,numa abordagem trágica ,e “ por engano”,fuzilam o carro com uma mãe de família e seus dois filhos,uma criança de três anos e outra de nove meses.Pronto!Era tudo que as emissoras precisavam:o jabá tá feito!!!Agora, o jornalismo se encarrega de formar a precipitada e injusta condenação desses policiais,com analises superficiais de um problema social muito mais sério e complicado que parece.A teia social brasileira é armada de um jeito que estamos todos atados a ela.A mídia esquece que esses policiais que mataram o menino de três anos,têm família,são casados ,têm filhos, e, uma vez desempregados,serão mais uma família violentada pela fome e pelo desemprego.

Mas também,não era de se espantar.Os holofotes da mídia sempre estarão voltados sobre a realidade da classe média.Os policiais,coitados...esses são “povão” mesmo,com seus míseros salários,que não se sabe como,conseguem transformar em coletes a prova da fome,e ,as vezes,de pressões e subornos vindos de todo lado,como se fossem balas perdidas.Aliás,a mídia é a classe média,e no meio desse tiroteio,enquanto ela continuar com seu individualismo placentário,vivendo de sua mesquinhez diária,omissa e alheia aos problemas do “povão”,permanecerá sendo violentada por tudo que ela exclui de seus canais televisivos,de suas propagandas consumistas e suas programações novelescas.

A solução do problema não é apenas prender e condenar os policiais culpados.A solução também se passa por uma melhora na formação de policiais mais qualificados,mas,principalmente,por uma mudança profunda e radical na postura da classe média.Essa sim,com sua cínica e prostituída omissão,acabou transformando o Brasil em um problema.Enquanto ela não se envolver,não se engajar e lutar pelos problemas populares,diga-se o trabalho infantil,os meninos de rua,a falta do que comer e de onde morar,enfim,a extrema desigualdade e exclusão social de nosso utópico país,enquanto ela não fizer nada para equilibrar os pesos dos pratos injustos dessa balança,continuará provando a dose letal de seu próprio veneno.Ai,vez em quando,aparecerá um pai surtado e munido de frieza, jogando um filho pela janela,ou mais um policial armado errando o alvo de seus tiros e atingindo carros com crianças inocentes.Toda omissão tem seu preço:CUIDADO!!!!!!!Enquanto continuarmos fechando a janela do carro para as “ crianças malabaristas” dos sinais,o próximo tiro pode atingir seu carro, e acertar a criança limpa,linda e sorridente que está sentada no banco de trás de seu automóvel,hilariamente protegida pelo cinto de segurança.Toda alienação é bastarda,e o pior,deixa desprotegida toda sociedade.

MARKUS VINÍCIUS B. DOS SANTOS

quarta-feira, 21 de maio de 2008

I Encontro de Enfermagem da Vitória

"Em tempo de ciclones, tornados, maremotos, terremotos, furacões, vulcões considerados inofensivos “acordando ferozmente”, catástrofes dizimando comunidades, cidades, ou até países, corpos sanguinolentos espalhados sob escombros de prédios e lágrimas, muitas lágrimas derramadas. Isso apenas citando a revolta da natureza, porém ainda há catástrofes sociais, se é que estamos numa sociedade de seres que sabem que sabem, como pais jogando filhas de suas janelas como se fossem uma folha de papel usada e amassada, políticos registrando em cartório suas corrupções, crianças morrendo por dengue e porque não citar ex-big brother se candidatando à vereadora do Recife...!

Mas a que, ou a quem, podemos atribuir tudo isso? Será revolta de alguma entidade divina? Ou tudo isso é fruto de nossas ações capitalistas, globalizadoras e egoístas? Acho isso bem mais provável...

Deixando de lado essa discussão de quem é o culpado, devemos pensar e refletir sobre o que podemos fazer para amenizar tal quadro em que nos encontramos. Podemos usar diversos artifícios para tal, contudo, não vejo outra saída mais contundente do que a UNIÃO.

Situações como esta, uma classe toda reunida num dia comemorativo, deveria fazer parte de nosso cotidiano, inflamando debates, propondo soluções.

A luta está intrínseca em nós, lutemos contra nossos gestores salafrários e cínicos, lutemos contra a dominação e devastação da Floresta Amazônica, lutemos para conscientizar a mente mesquinha das pessoas que jogam lixo nas ruas, lutemos para restituir o respeito e a educação em nossos lares e locais de trabalho.

Remetendo-se à Enfermagem, lutemos contra a exploração, ao injusto e vergonhoso salário à que somos submetidos, ou melhor, a que nos submetemos, lutemos para que nossos companheiros da área da saúde nos olhem de igual para igual.

Não tenha esta fala como um discurso socialista ou revolucionário, mas como uma palavra sincera e forte, cujo o único intuito é abrir os olhos de cada um de vocês."

“Unidos ficamos de pé, divididos caímos”


Texto adaptado da fala de Bruno Luna no I Encontro de Enfermagem da Vitória de Santo Antão, dia 20 de maio de 2008.

domingo, 18 de maio de 2008

Cultura?!

Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a
mão.

Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens,
pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de
forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas
do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase
na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de
destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se
apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista
teria dificuldades em deixar a cidade.

O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa
aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da banda
Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai
daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de 'forró', e Ariano
exclamou: 'Eita que é pior do que eu pensava'. Do que ele, e muito mais
gente jamais imaginou.

Pruma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem
representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este
jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer
alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé
Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do
puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a
resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua
(Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),
Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria
(Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró),
Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima
lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas,
ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas,
cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no
grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um
subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava
esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do
tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com
música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se
como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz
Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam
muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do
Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em
2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o
bom-gosto e relevou o primitivismo estético,. Pior, o glamur, a
facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos
políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que,
por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa.
Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do
Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e
merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música
popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de
autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem
'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma
canção (canção ?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois
rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e
toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma
juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as
rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Calourada Enfermagem-Nutrição 2008.1

Dia 16 de Maio na Gamela de Ouro!
Com Nação Forrozeira e Dj Free, a partir das 21h.

Ingressos:
Aluno CAV (Enfermagem ou Nutrição): R$ 5,00
Calouro CAV (Enfermagem ou Nutrição): Entrada free
Público geral: R$ 8,00

Ingressos com o DAMA (Enfermagem) ou DAMARI (Nutrição).

I ENCONTRO UNIFICADO DE ENFERMAGEM DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

I ENCONTRO UNIFICADO DE ENFERMAGEM DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

Data: 20 de Maio de 2008 às 8:00h

Local: UFPE/Campus Vitória

Venha participar do I Encontro Unificado de Enfermagem da Vitória de Santo Antão que pretende reunir todos os estudantes e profissionais para comemorar mais uma Semana da Enfermagem com palestras, dinâmicas em grupo e sorteio de brindes.

Para inscrever-se basta procurar sua Coordenação/Instituição/DAMA e solicitar a ficha de inscrição.

Entregar 1Kg de alimento não-perecível no ato da inscrição.

Com direito a coffee-break e certificado de participação.

PARABÉNS A TODAS AS PESSOAS QUE MANTÉM ACESA A CHAMA QUE ILUMINA A ARTE QUE É A ENFERMAGEM. é O CUIDADO DIÁRIO DE CADA UM DE VOCÊS QUE CONTRIBUEM PARA A RELEVÂNCIA E SINGULARIDADE DA NOSSA PROFISSÃO!

“Toda força será fraca, se não estiver unida,

quando se visa o bem maior que é a valorização da vida”

Realização:

Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória

Diretório Acadêmico Mariana Amália – DAMA

Hospital João Murilo de Oliveira

Hospital Santa Maria

Hospital Geral da Vitória

APAMI Vitória

Pronto-socorro e Maternidade da Vitória

SENAC

domingo, 6 de abril de 2008

Carta Aberta

Vitória de Santo Antão, 20 de Março de 2008.

Carta nº. 01/2008 UFPE/CAV

Pessoal, Boa noite.
O Diretório Acadêmico Mariana Amália, vem através desta carta aberta comunicar a nossa conjuntura atual. Esta carta é direcionada a todas as pessoas que direta ou indiretamente tem relação com o DAMA. Pessoal nesses últimos dias o nosso Diretório passou por momentos complicados, visto que perdemos dois dos oitos integrantes que compõe o DAMA, Marinaldo Pacifico Neto e Bruno de Luna da coordenação de Comunicação e Cultura e da Executiva, respectivamente. Entre eles estava Bruno que fazia parte da executiva que é a coordenação que está à frente do diretório, com isso o DAMA perdeu muito. É difícil descrever com palavras essa perda não só para o diretório de enfermagem como também para o movimento estudantil em geral. Infelizmente a vida é feita de perdas e ganhos e só têm êxito na vida as pessoas que sabem lidar com frustrações e perdas, pois só assim o ser humano ganha maturidade. Todavia o Diretório Acadêmico Mariana Amália, o DAMA, conseguiu construir uma história belíssima com grande esforço e dedicação dos seus membros. Na vida pessoal não se conhece a grandeza das pessoas ou de uma instituição nos momentos favoráveis, mas sim nas situações mais delicadas e turbulentas. Os grandes nomes na história foram escritos no solo das dificuldades, pois a crise tem dois possíveis significados; 1º dificuldade e 2º oportunidade. Sabemos da nossa responsabilidade nesse momento difícil, visto que temos uma carta programa enorme a cumprir. Nosso diretório embora possa ter algumas desavenças com algumas pessoas dentro do movimento estudantil e também fora dele o que é normal, tem seus feitos reconhecidos inegavelmente por todos e isso nos torna grande. É importante lembrar que o nosso foco principal é o academicismo o qual vai nos dar no futuro um vínculo empregatício. Já estamos prevendo que não vamos conseguir cumprir toda a carta programa, pois senão ficaremos sobrecarregados, isso não quer dizer que não vamos fazer de tudo para realizar com méritos nossos objetivos. Como pensava o grande Chico Science “Um passo pra frente e já não estamos no mesmo lugar”, pensa também o DAMA. Já caminhamos diversas vezes por caminhos obscuros, todavia o espírito de mudança que inflama nossos ideais ainda continua acesso.....
Gostaria de agradecer a todas as pessoas que acreditam na gente e confiam no nosso trabalho. Esperamos não decepcioná-los. O movimento Damístico continua firme e forte.

DAVID FILIPE DE SANTANA
Coordenação Executiva do DAMA

“Toda força será fraca, senão estiver unida, quando se visa um
bem maior, que é a valorização da vida” DAMA

CARTA DE RENÚNCIA

À todos que fazem o Centro Acadêmico de Vitória

e o Movimento Estudantil de Enfermagem

Venho por meio deste, comunicar-lhes que estou me retirando da Coordenação Executiva do Diretório Acadêmico Mariana Amália – DAMA – devido a alguns motivos, sendo o principal deles, a interferência negativa na minha evolução profissional. Saio orgulhoso por ter participado do Diretório Acadêmico mais organizado e eficiente do CAV e presenciado momentos inesquecíveis enquanto militante do Movimento Estudantil. Fizeram parte desta história: trotes, calouradas, simpósios, encontros, congressos, além da elaboração nome e logotipo do DAMA, da construção do 1° Estatuto do DAEnf e da pré-organização do 29° Encontro Regional dos Estudantes de Enfermagem. Mas deixo claro aqui o meu apoio permanente a todos os membros deste órgão, a todos que se incluem no MEEnf e esclareço que estarei sempre à disposição e integrado a este. Também não posso esquecer de agradecer a todos que passaram neste caminho, como a Direção do CAV, os atuais e antigos coordenadores de Enfermagem, e, é claro, a todos os estudantes deste Centro, bem como os muitos companheiros do ME de todo o Brasil em que tive contato durante esse tempo.

Deixo aqui os meus votos de apoio e confiança àqueles que continuarem com a esperança de mudança, tão necessária à nossa sociedade, e enfatizo que “da luta não me retiro”.

BRUNO DE LUNA OLIVEIRA

Enfermagem 2006.2 - UFPE/CAV

Atual Política vitóriense

Na cidade de vitória, o berço do coronelismo moderno, de atividades política suspeitas e muita rivalidade entre políticos, vem encabeçando uma nova política de prender os eleitores com poucos conhecimentos políticos, e com frases platônicas com requintes maquiavélicos, induzidos à população com estórias de conto do vigário levando-os a uma outra realidade uma realidade de mentiras, só que ninguém agüenta mais. Estas frases de natureza maligna que consome a nossa juventude com “eu amo vitória”, "eu amo meus irmãozinhos” ou mesmo “minha terra querida” e tantas outras mazelas culturais que afetam nosso povo. Vamos ser a chave desta mudança cultural que por muito tempo vem consumindo nossa gente, nós jovens com vontade podemos modificar esta realidade que nos assola.

Vamos sorrir diante desta forma de alienação cultural que os políticos vitorienses vêm praticando. Já está na hora de mudança em nossos representantes municipal de prefeito a vereadores, lutarmos por nossos direitos. Os poderosos jamais poderão nos calar se tivermos a coragem de os desafiarem e QUANTO MAIS PESSOAS FIZEREM ISSO, MAIS ELES (os Poderosos) SABERÃO QUE “O MUNDO NÃO PERTENCE A ELES”.

Viva a democracia e o direito a cidadania, cultura, transporte, educação, saúde e tantas outras coisas essenciais na vida de nossa população.

Por Walter Vieira

Retirado do blog O Grito da Juventude, da cidade de Vitória.

Postado por Bruno Luna

domingo, 9 de março de 2008

Menino de 8 anos passa no vestibular para direito na Unip

Estudante de Goiânia diz que prestou a prova porque quer ser juiz federal.
Instituição afirma que o aluno fez exame na condição de 'treineiro'.

O estudante João Victor Portellinha de Oliveira, de 8 anos, causou polêmica nesta quarta-feira (5), em Goiânia. No 5º ano do ensino fundamental, o menino passou no vestibular para o curso de direito da Universidade Paulista (Unip) na cidade e já se matriculou. “Meu sonho é ser juiz federal, e decidi prestar a prova para ver como me dava”, conta.

De acordo com João Victor, sua intenção é cursar a faculdade e as aulas da escola particular onde estuda simultaneamente. Sua mãe, a arquiteta Maristela Portellinha, 42 anos, endossa o desejo do filho. “Ele tinha essa curiosidade e o que a gente está pensando é que ele continue fazendo a escola direitinho e a faculdade, que ele galgou esse caminho sozinho”, disse.

João Victor afirma que sempre foi um bom aluno na escola. “Só tenho nota acima de 9. A mais baixa foi de inglês, num dia que não tinha estudado muito, e tirei 6,6”, lembra. Para Maristela, o filho não é superdotado, apenas interessado e motivado.

A universidade reconheceu por uma nota da direção que João Victor fez uma boa prova. “O desempenho do estudante, levando em consideração sua idade e escolaridade, foi bom, especialmente na prova de redação, em que revelou boa capacidade de expressão e manejo eficiente da língua. A singeleza do conteúdo não destoava da linguagem simples, direta, coloquial, com poucos deslizes em relação à norma culta. Este fato o torna merecedor de um acompanhamento especial em seus estudos”, dizia o documento.

Para o menino, o exame teve perguntas “tranqüilas”. “Eram coisas que eu já estava preparado. Estudei uma semana antes da prova. E o tema da redação era fácil, era sobre uma matéria de jornal que falava sobre pessoas que gastam dinheiro coisas inúteis. Era para escrever carta sobre a matéria.”

No entanto, apesar da nota, de acordo com o comunicado da Unip, o estudante não poderá cursar pois “participou do processo seletivo na condição de ‘treineiro’, numa prática adotada por várias universidades públicas e privadas”.

Impedido de cursar

De acordo com a presidente do Conselho Estadual de Educação de Goiás, professora Maria do Rosário Cassemiro o garoto não pode ser matriculado devido a um artigo da Lei de Diretrizes e Bases. Para cursar o ensino superior é preciso que a pessoa tenha concluído o ensino médio.

Até o momento, a família não pretende entrar na Justiça para garantir a vaga do filho, pois entende que ele já cumpriu todas as etapas necessárias.

Insatisfação da OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB-GO) classificou a aprovação de João Victor como “preocupante”. “O fato materializa o alerta que a OAB-GO vem fazendo há tempos sobre a mercantilização do ensino jurídico, que não está sendo tratada pelas autoridades com a devida urgência que requer”, disse nota divulgada no site da Ordem.

O documento diz ainda: “O referido fato, por si só, caso seja comprovado, merece que a instituição de ensino sofra imediata intervenção do MEC para que seja verificado se casos semelhantes ocorrem com freqüência e em que circunstância o episódio ocorreu”.

segunda-feira, 3 de março de 2008

ENFERMEIROS CONTINUARÃO A PRESCREVER MEDICAMENTOS, REALIZAR CONSULTAS E SOLICITAR EXAMES COMPLEMENTARES PELO PNAB

Juiz declarou extinto o processo do CFM, que requeria a anulação da Portaria com a autorização dessas atribuições para os Enfermeiros

Os Enfermeiros que atuam nos Programas da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), do Ministério da Saúde, continuarão a prescrever medicamentos, realizar consultas e solicitar exames complementares. A determinação é do Juiz Federal Substituto da 4ª Vara de Seção Judiciária do Distrito Federal, Náiber de Almeida. Ele declarou extinta, pela perda do objeto, a ação judicial de 2006 contra a União em que o Conselho Federal de Medicina (CFM) requeria a anulação da Portaria M.S. 648/2006 e do seu anexo, onde estão autorizadas tais atribuições.

O magistrado tomou a decisão por já ter ocorrido em 2007, com um acordo entre representantes de médicos – além de enfermeiros e Ministério da Saúde -, a revogação da Portaria 648/2006 e criação de uma nova (nº 1625/2007), com alteração dos itens referentes à atividade desses profissionais de Enfermagem. De acordo com ele, a ação perdeu o sentido, pois o objeto - a Portaria - já foi modificado.

Pela nova disposição, os enfermeiros podem prescrever medicações, realizar consultas e solicitar exames complementares, desde que o façam conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, gestores estaduais, municipais ou do Distrito Federal. Dois itens sobre as atribuições dos profissionais de medicina foram adicionados. O médico acompanhará a execução, revisão ou criação de eventuais novos Protocolos, participando na elaboração o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), o CFM e outros Conselhos, quando necessário.

“Foi uma vitória para toda a categoria. O direito dos profissionais de enfermagem foi assegurado, um dos principais objetivos do COFEN. Dessa forma, todas as equipes do PNAB poderão trabalhar em conjunto para garantir assistência integral aos quase 109 milhões de brasileiros atendidos pelo Programa”, afirmou Manoel Carlos Néri da Silva, presidente do COFEN.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)

sábado, 1 de março de 2008

Apenas um negro passa em medicina na Fuvest 2008

Ao todo, 37 cursos não têm nenhum ingressante negro na primeira chamada.

Os convocados negros somam 1,8% dos calouros.

Somente um estudante negro foi convocado em primeira chamada para cursar medicina em 2008 pela Fuvest. A Universidade de São Paulo (USP) em São Paulo e em Ribeirão Preto e a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa ofereceram, ao todo, 375 vagas. A informação é do questionário socioeconômico do vestibular 2008, respondido por 369 ingressantes no curso.

O número de indígenas foi maior que o de autodeclarados negros: dois contra um. A Fuvest, fundação que realiza o processo seletivo, divide os estudantes em cinco categorias. Além dos negros e índios, 28 estudantes se declararam pardos, 59, amarelos e a grande maioria, 279, brancos.

Em medicina, a proporção de negros em 2008 não é muito diferente dos últimos vestibulares. O vestibular 2007 foi o que teve mais negros, entraram quatro. Nos dois anos anteriores, somente um estudante se declarou negro. E há cinco anos, nenhum se declarou negro.

Editoria de arte G1

Mas se a desproporção é grande em medicina, que tem a nota de corte mais alta na primeira fase, em outras carreiras pode piorar: em 37 nenhum candidato autodeclarado negro conseguiu garantir uma vaga. Entre esses cursos está jornalismo, que foi o mais disputado do processo seletivo 2008. Ainda de acordo com os dados da USP, o concorrido curso de direito, teve apenas quatro calouros negros, dentre os 560 ingressantes.

Para o Frei Valnei Brunetto, que dirige a Educafro, uma ONG voltada para a inclusão social do negro e que oferece cursinhos comunitários, os percentuais mostram que o negro ainda não garantiu o acesso na maior universidade pública do país.

“A grande maioria da nossa sociedade marginalizada é a de cor negra. Isso se reflete nas nossas instituições de ensino superior”, afirma. “Não defendemos as cotas como algo eterno ou permanente, mas como um instrumento para resolver essa desigualdade, que é momentânea. Quando a sociedade atingir a equiparação entre as raças, não fará mais sentido ter cotas.”

Top do ranking da diversidade

No top do ranking da diversidade está o curso de ciências da atividade física, na USP Leste, que classificou oito negros dentre os 60 calouros. Um dos ingressantes preferiu não declarar a cor e não respondeu ao questionário socioeconômico. A proporção de autodeclarados negros é de 13,6%.

Logo em seguida, aparece o curso de música em Ribeirão Preto, com 10,3% de negros e, em terceiro lugar está a licenciatura em artes cênicas, com 10% de negros convocados na primeira chamada.

No geral, 1,8% dos ingressantes na USP são negros, 0,3% são indígenas, 10,9% são pardos, 9% são amarelos e a maioria, 78%, se declarou branca.

No Brasil, segundo dados de 2007 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 49,7% da população é branca, 6,9% preta, 42,6% parda e 0,8% amarela ou indígena. Já no Estado de São Paulo, o percentual da população que se declara branca é maior do que na média do país, 67,9%, e o de negros, menor: 5,8%




Inclusão social na USP

A USP não tem cotas. Sua política de ação afirmativa é oferecer 3% de bônus sobre a nota no vestibular de estudantes que tenham estudado na rede pública. Pelo segundo ano consecutivo a universidade não conseguiu atingir as metas de inclusão social. O G1 entrou em contato com a universidade às 14h15 desta sexta-feira (29). A asssoria de imprensa retornou às 16h30 e informou que não havia ninguém disponível para falar sobre o assunto nessa sexta.

Para o Frei Valnei, o acréscimo na pontuação não atinge seu objetivo. “A medida é muito aquém da necessidade do estudante. São necessários instrumentos melhores do que esse bônus. É um auxílio que é de fachada e não gera mudanças substanciais”, avalia.

Fonte: Portal G1

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Esclarecimento

O novo prefeito de Vitória, Demetrius Lisboa (PSB), enviou, esta semana, mensagem à Câmara, retificando o salário que será pago ao secretário geral do município (espécie de primeiro-ministro). O valor é de R$ 4 mil, mas na mensagem anterior saiu R$ 14 mil. Vale ressaltar que o projeto de Lei foi aprovado com $ 14 mil, e por erro de “digitação”, fizeram a correção.

Só em Vitória mesmo...

Novo tratamento oncológico

Em Janeiro de 2001, sob coordenação de um pesquisador do ICB-USP, começamos a desenvolver um projeto para avaliar o benefício clínico do uso terapêutico de vacinas baseadas na fusão de células tumorais e células dendríticas em pacientes portadores de Carcinoma Renal e Melanoma metastático. O projeto foi denominado “Vacinas Terapêuticas com Células Híbridas Tumorais-Dendríticas para Câncer Metastático” e aprovado por um comitê de ética em Pesquisa (HSL) e financiado pela Fapesp em processo datado em 3 de Maio de 2001 (# 2001/02339-8).

As vacinas foram desenvolvidas no Laboratório de Patologia Cirúrgica e Molecular.

Os resultados do projeto inicial, considerados bastante promissores, foram publicados na revista “Cancer Immunology Immunotherapy” em setembro de 2004 e outras (Cancer Immunol Immunother. 2004 Dec;53(12):1111-8; Cancer Immunol Immunother. 2005 Jan;54(1):61-6.; Int Braz J Urol. 2003 Nov-Dec;29(6):517-9.; Sao Paulo Med J. 2006 May 4;124(3):161-2)

De acordo com a ANVISA as vacinas não se caracterizam como produtos, mas como procedimento médico e, portanto, não passíveis de regulamentação. As vacinas são individualizadas, sendo utilizado um fragmento de tumor do próprio paciente para produção de doses exclusivas.

A avaliação do programa de vacinas, para pacientes que tomaram no mínimo duas doses de vacinas, resultou na estabilização de 80% dos pacientes com beneficio clínico por períodos que variaram de 4 a 20 meses.

As células dendríticas são as mais eficientes na ativação da resposta imune, justificando o seu uso em vacinas híbridas com células tumorais, o que revelou positividade do teste de sensibilidade em pacientes com tumores disseminados. A negatividade do teste caiu de 55,5% para 27,7% em pacientes vacinados, o que afirma a função da vacina como estimuladora do sistema imune.

Foi observado que o tempo de sobrevida média para doentes com melanoma disseminado e tratados com as vacinas foi de treze meses comparados com oito meses de sobrevida para pacientes com mesmo estágio da doença que foram tratados convencionalmente.

Queremos esclarecer que as vacinas NÂO substituem os tratamentos convencionais de Radioterapia e Quimioterapia, mas podem contribuir como tratamento adjuvante.

O Grupo Genoa Biotecnologia está desenvolvendo projetos experimentais para tratamento adjuvante (complementar) com vacina de células dendríticas cuja inclusão nesses programas depende da análise do oncologista do paciente.

Atenciosamente,

Genoa Biotecnologia